Durante 30 dias testamos um Peugeot 208, modelo Griffe 1.6 automático, que custa R$ 71.180, no trânsito urbano de São Paulo. E a melhor palavra para definir nossa impressão final é “bem agradável”.
Com efeito, enfrentando o trânsito conturbado e caótico da nossa metrópole, detectamos, logo nos primeiros dias, a boa insonorização geral do veículo. Isto, somado à utilização de um pen-drive com as músicas de nossa preferência, criou um ambiente tranquilo, em que as muitas horas passadas no anda-e-para não foram o drama que sentimos em outras ocasiões.
Isso foi também obra do bom câmbio automático de 6 marchas que efetua suas trocas de forma quase imperceptível, com uma linearidade total. Naturalmente, se quisermos acelerar de forma mais decidida, podemos pisar mais fundo no acelerador ou então usar o comando manual, mas, em nenhum dos casos, provocamos indesejáveis “trancos”.
Naturalmente este conforto tem um preço : o 208 fez 6,5 km/litro, usando gasolina e dirigindo com muito cuidado. O que impede de rotulá-lo como um carro bem econômico. Mas uma coisa é conseqüência de outra e era até mesmo esperada.
Pelo resto, o 208 tem boa estabilidade (naturalmente não o dirigimos de forma esportiva), freia a contento, sem a menor alteração de trajetória, os bancos sustentam bem o corpo e a regulagem do volante permite, conjugada com a do banco, que o motorista encontre sempre a posição desejada.
Entre os destaques, fica o belo teto solar duplo, que permite ter a impressão de dirigir um conversível, o design moderno e agradável (mas esta é uma opinião puramente pessoal, que pode não ser a sua, caro leitor) e o bom acabamento interno e externo.
Em suma, para quem pode gastar pouco mais de 70 mil reais, é uma opção interessante.
Peugeot 208, um carro bem agradável
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