Chelsea e Barcelona travaram no Stamford Bridge um duelo extremamente equilibrado. No fim, o empate em 1 a 1 é mais favorável ao time catalão, em razão do gol fora de casa. Mas e para o Camp Nou, o que podemos esperar do confronto decisivo? Resposta: a mesma dinâmica do jogo de ida.
Em 25 minutos de jogo, o Barcelona controlava as ações com pelo menos 70% de posse de bola. Afinal, a melhor estratégia defensiva do time visitante era ter a redonda nos pés. A partir dos 25′, o Chelsea começou a se impor na partida e criar jogadas de perigo. As principais saíram dos pés de Willian, que acertou a trave duas vezes.
Para a etapa complementar o ritmo se manteve o mesmo. O Barcelona tinha posse e eventualmente assustava Courtois. O Chelsea era mais perigoso, e até por isso abriu o placar — evidentemente, com o Willian. Em desvantagem no placar, era preciso ser mais incisivo e abandonar o estilo cauteloso, adotado por estar jogando fora de casa.
As apostas de jogadas de ataque passavam pelos pés de Messi, triplamente marcado. Quando a marcação londrina se descuidou do argentino, ele encontrou o caminho das redes. Definitivamente esse foi o maior erro do Chelsea no jogo — só depois pode-se discutir sobre a demora por lançar Morata ao duelo.
Retomando o raciocínio, para a volta eu espero um Barcelona que se defenderá tendo as bolas nos pés e tomando as ações na partida. Quanto ao Chelsea, não passará o jogo inteiro fechado, se defendendo — até porque a situação não permite isso para ir às quartas —, mas muito agressivo e veloz nas jogadas de ataque, especialmente se Willian estiver novamente muito inspirado.