“Somos o maior grupo de construtores de carros e utilitários leves do mundo”. Esta a triunfal afirmação do brasileiro Carlos Ghosn, responsável do colosso franco-japonês formado por Renault, Nissan e Mitsubishi que em 2017 produziu 10,6 milhões de veículos contra os 10,5 milhões de Volkswagen e os 10,2 de Toyota.
No passado nem Toyota, por longos anos líder inconteste do mercado mundial, nem Volkswagen davam muita importância a este aspecto mercadológico. Nem mesmo em 2016, quando pela primeira vez a Volkswagen superou a Toyota por poucas dezenas de milhares de veículos, consolidando o “sonho” do patriarca Ferdinand Piech, o fato foi objeto de tanta comemoração.
Uma comemoração, por sinal, que é bastante discutida pois se incluirmos na conta também os caminhões (Scania e Man, no caso da Volkswagen) o grupo alemão sobe para 10,74 milhões de veículos enquanto o grupo Renault-Nissan-Mitsubishi fica com seus 10,61 milhões. Isto pelo fato da marca Renault Trucks não lhe pertencer, vendida que foi tempos atrás para a AB Volvo, sucessivamente adquirida pelos chineses da Geely.
Em suma, cada qual usa o marketing da forma que julga melhor…