São Paulo e Santos viviam situações semelhantes na temporada, e por isso o clássico seria marcado por um alto grau de equilíbrio. Minha aposta para o que poderia decidir o confronto tinha respeito ao talento individual dos atletas que atuam no ataque, e foi exatamente o que aconteceu. Gabigol deu a vitória simples ao Santos.
O São Paulo não fez um primeiro tempo ruim. Sufocava o Santos na defesa, com Cueva e Nenê trabalhando bem na armação. Uma coisa faltou para a equipe tricolor abrir o placar: capricho na hora de finalizar.
Do outro lado, o Santos mantinha o placar zerado graças a Vanderlei. Já ofensivamente, apostava em jogadas de contra-ataque, mas não tinha felicidade porque em todos os lances contava com inferioridade numérica no ataque — isso ficou evidente quando Gabigol deu uma arrancada, isolado, contra quatro defensores tricolores.
No segundo tempo, o ritmo da partida era exatamente o mesmo, até os 10′. Em uma jogada de contragolpe do Santos, eram três alvinegros contra quatro tricolores. Gabigol decidiu sozinho.
Depois, coube à equipe de Jair Ventura administrar o resultado.
O Santos foi eficiente, tanto para se defender quanto para atacar. O São Paulo foi exatamente o oposto.