Diego Souza chegou ao São Paulo e ainda não conseguiu mostrar o que há de melhor em seu futebol. Os maiores questionamentos sobre o atleta não se dão por sua qualidade técnica, mas por seu posicionamento tático.
Diego Souza se consolidou no futebol nacional como meia de armação, mas foi como centroavante que chegou à Seleção Brasileira comandada por Tite. Como meia, o atleta tem mais liberdade e espaço para se movimentar no campo — talvez, assim, sinta-se mais à vontade no jogo.
Tite sempre elogiou a inteligência tática de Diego Souza, especialmente para se posicionar à frente do gol. Em 2016, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro atuando como meia-atacante, fato que o credenciou à Seleção.
Diego Souza é alto, forte, se posiciona e finaliza bem para gol. Te características de centroavante, fato que fez com que treinadores o explorassem nesta posição.
Mas Diego Souza não é centroavante. Joga nesta posição apenas para conseguir uma vaga entre os disputarão a Copa da Rússia.
Analisando o momento atual momento do atleta, vejo que Dorival Júnior se encontra em grande dilema: seguir escalando Diego como centroavante para ele poder continuar sonhando com Seleção ou colocá-lo em uma função na qual renda mais para o São Paulo? Afinal, a fase tricolor não é boa.