Reinaldo Rueda deve definir o seu futuro nesta quinta-feira. Apontado como novo treinador do Chile, o colombiano ainda não se manifestou sobre a possibilidade de sair da Gávea. Em razão desse silêncio, o Flamengo acredita fielmente que ele se reapresente ao clube na próxima segunda-feira.
Fato é que em 2018, Rueda terá um trabalho bem árduo, independente do caminho que seguir. Se for o da seleção, terá a dura missão de reconstruir a imagem do Chile, após o vexame de não se classificar à Copa da Rússia. Se ficar no Flamengo, viverá sob a cobrança de títulos, após dois vices em 2017. A grande diferença é que no primeiro terá de começar um trabalho do zero, porém a longo prazo, e no segundo poderá dar continuidade ao que já vinha exercendo — mas por tempo indeterminado.
O Chile pode esperar por Rueda de braços cruzados. O Flamengo não. O futebol obriga que o Rubro-negro mexa-se, se planeje, crie planos B, C e D.
É aquele velho ditado: “tempo é dinheiro”, e o tempo do Flamengo é curto, pois logo menos a temporada começa.