Cueva voltou atrasado das férias, só joga bem quando quiser e, agora, entende que tem o direito de se autoescalar no São Paulo. O peruano pediu para não ser relacionado para o duelo contra o Mirassol, e Raí lamentou o fato de o atleta “não estar comprometido com a agenda do clube”. Além disso, também anunciou que o São Paulo recusou uma proposta do Al Hilal, da Arábia Saudita, e que não abre mão do jogador no momento.
A última janela de transferências nos deu provas de que, quando um jogador bate o pé para não ficar no clube, ele realmente não fica. Foi assim com Coutinho no Liverpool, Dourado no Fluminense, Sánchez no Arsenal…
Não acredito que o maior desafio de Raí, no momento, seja segurar Cueva no clube. Aliás, nem deveria, pois isso seria ficar refém de um atleta que entende que é maior que o clube.
Cueva dá dores de cabeça à diretoria do São Paulo desde novembro do ano passado, quando não se apresentou na data combinada após ajudar o Peru a se classificar para a Copa. Hoje, diante desse histórico de polêmicas, não projeto nenhuma mudança em relação à disciplina do jogador.