Diego, Éverton Ribeiro, Arão, Cuéllar… Entre os que poderiam fazer alguma diferença para o Flamengo contra o Independiente, na final da Copa Sul-Americana, todos decepcionaram. E, em razão disso, toda a responsabilidade de decidir a partida caiu sob o colo dos atletas mais jovens. Ao final do confronto, eram quatro garotos no ataque rubro-negro em busca de um gol.
Foi um garoto, inclusive, que fez total diferença na postura do Flamengo na partida. Lucas Paquetá correu, brigou, deu carrinho, fez gol, foi até seu limite em campo… Ou seja, fez tudo aquilo que o torcedor exige de cada jogador. Quanto aos demais, estavam extremamente nervosos.
Éverton desperdiçou uma chance incrível, logo aos 12′, embora estivesse levemente impedido.
Cuéllar fez um pênalti totalmente desnecessário.
Vinicius Júnior entrou no segundo tempo e fez fumaça, mas com fogo baixíssimo.
Vizeu pouco teve seu nome dito pelos narradores que faziam a cobertura da partida.
No último lance, Réver ainda perdeu a mais clara das chances. Isso tudo sem contar que Juan, em cima da linha, evitou um resultado ainda mais doloroso.
Concluindo, o Flamengo não foi bem no Maracanã e o empate foi justo para ambos os lados, mesmo considerando a arbitragem ruim de Wilmar Roldán. Mais justo que o placar, somente o título ao Independiente, que foi superior nos 180 minutos.
Fica, portanto, um grande aprendizado.