Após o empate em 1 a 1 contra o Bahia, o São Paulo ficou de fora do grupo dos classificados à Libertadores. A meu ver, o ocorrido se tornou benéfico ao clube do Morumbi.
Isso porque poderá planejar 2018 com maior tranquilidade, e um reposicionamento de administração é mais do que urgente para o próximo ano. E, evidentemente, a situação seria tratada com maior relevância se tivesse caído para a Série B.
Mas o fato mais importante de não ir à Libertadores se dá pelo clima. O São Paulo tinha chance de entrar em um inchado grupo, com até nove integrantes, caso o Flamengo conquiste a Sul-Americana. Conseguindo o acesso, todo o drama vivido em 2017 ficaria esquecido num passado recente. Assim, o saldo seria amplamente positivo, quando não deveria ser.
O ano do São Paulo não é para ser esquecido; mas para ser lembrado por muitos anos.
O São Paulo não iria à Libertadores apenas por seus méritos, mas também porque o nível do Brasileiro deste ano foi muito baixo.
A classificação ao Continental seria vista como uma vitória, e que ao final tudo estaria bem. Uma tentativa tão eficiente quanto tapar o Sol com uma peneira.