Faltando cerca de seis meses para a Copa do Mundo, Javier Mascherano resolve deixar o Barcelona para defender o chinês Hebei Fortune, onde vai encontrar o compatriota Ezequiel Lavezzi, amigo e ex-companheiro da seleção argentina.
Mascherano integrará o elenco que vai disputar o Mundial. Diante disso, me pergunto: “Vale mesmo a pena se mudar agora?”. Talvez essa pergunta só possa ser respondida no futuro, e apenas pelo próprio atleta; mas é preciso levar em consideração que em toda a adaptação haverá um grande câmbio de culturas, línguas, nível técnico de futebol. Por outro lado, é totalmente compreensível a sedução pelos astronômicos salários que os chineses oferecem.
O Mundial da Rússia pode ser a última chance da geração de Mascherano conquistar um título de peso com a seleção, após os vice-campeonatos da Copa América (2015 e 2016) e da Copa do Mundo (2014), e o volante é um dos atletas mais importantes do elenco.
Adaptações como essa não levam pouco tempo. Se chegar à Rússia no mesmo nível dos tempos de Barça, OK; mas der tudo errado, os questionamentos rodearão Mascherano.