A MotoGP encerra seu mundial este domingo em Valencia, num circuito que – teoricamente – se adapta mais para a Honda do que para a Ducati. Se a isso somarmos o fato do líder do campeonato, o espanhol Marquez, correr em casa e precisar apenas de um modesto 11º lugar para ser campeão, será óbvio concluir que ele já pode por o champanhe na geladeira para comemorar mais um título.
Seu único adversário é o italiano Dovizioso, da Ducati, que venceu o último GP e assim conseguiu adiar a decisão do mundial, mas que não tem maiores possibilidades de chegar ao título.
Com efeito, para que esse quase “milagre” acontecesse seria necessário que Dovizioso domingo vencesse e Marquez não ficasse entre os onze primeiros. Coisa só possível em caso de queda ou quebra de sua moto.
A quebra da Honda é altamente improvável enquanto uma queda de Marquez seria possível se ele quisesse andar mais do que sua moto permite. Coisa, por sinal, que ele fez, com grande classe, muitas e muitas vezes, quase sempre evitando cair. Pela lógica, contudo, ele não deverá repetir este tática agora, quando qualquer classificação entre os primeiros será suficiente para dar-lhe a coroa mundial.