A F1 já emitiu seus veredictos : Marcedes campeão mundial de Construtores e Hamilton de pilotos. Aliás, ambos com total merecimento, ficando para a Ferrari a impressão de ter desperdiçado uma boa oportunidade para levar Vettel àquele que seria seu quinto título mundial.
De toda forma, agora é o momento de festa, a partir de hoje aqui em Interlagos e no dia 26 em Abu Dhabi, já que ambos os contendores poderão correr sem maiores cuidados nem precauções. Assim o prognóstico deve forçosamente se limitar a prever disputas acirradas e grandes espetáculos.
Paralelamente, vários outros pilotos tem razões de sobra para tentarem obter bons resultados, quer, como no caso de Ocon e Stroll, por exemplo, para ratificar os progressos mostrados ao longo da temporada, quer para os que estão “pendurados” e ainda não tem certeza de que suas carreiras poderão prosseguir de forma satisfatória. E, naturalmente, o segundo “adeus” à categoria do brasileiro Felipe Massa, que encerra longos anos de sucessos, sobretudo antes de seu incidente. E o pesar de a Ferrari não te-lo ajudado a ser campeão mundial.
No meio disso tudo, ficam as discussões relativas ás regras que serão implantadas futuramente e que já mostraram uma clara cisão : de um lado Ferrari e Mercedes, de outro os novos donos da F1 que desejam – com razão – melhorar o espetáculo oferecido ao público.
E nesta queda de braço o aspecto esportivo, em minha opinião, passa em segundo plano, o que realmente está em discussão é a divisão do “bolo” financeiro relativo à Taça dos Construtores.