Apostar em Fábio Carille como técnico do Corinthians para 2017 rendeu lucros significativos (sem entrar no aspecto financeiro) para a diretoria. Graças ao sucesso do treinador, criou-se o ‘efeito Carille’, um termo que agora define a promoção de interinos que passam a fazer parte de uma nova geração de professores do futebol brasil, casos de Alberto Valentim e Elano.
Carille não foi o primeiro; mas foi o que deu resultados mais surpreendentes. Os desempenhos de Jair Ventura e Zé Ricardo também reforçam a teoria.
E todos eles, sem exceção alguma, alcançaram seus atuais patamares graças ao mesmo fator: ‘medalhões’ que estão no mercado ganharam status de ultrapassados.
Carille foi efetivado após o clube fracassar em tentar Roger Machado e Reinaldo Rueda.
Quanto a Valentim e Elano, eles ficam em seus respectivos cargos até o fim do ano. No caso do palmeirense, contou com o fato de Cuca não corresponder às expectativas da nova diretoria em seu retorno. Já o santista, ‘quebra um galho’ até que o clube da Vila Belmiro defina um nome para 2018.
Tanto Valentim quanto Elano brigam pelo título brasileiro. Restam sete jogos, que serão fundamentais para decidir qual será o futuro dos dois jovens treinadores.
Em caso de sucessos, não será ‘efeito Carille’. Será apenas uma metamorfose do futebol brasileiro.