O Campeonato Mundial de F1 já tem sua festa de encerramento preparada : será domingo no circuito Yas Marina, em Abu Dhabi.
A corrida apresenta várias características próprias, a começar pelo fato da largada ocorrer ao final da tarde e a chegada à noite, o que faz mudar as condições da pista, pois sua temperatura vai progressivamente diminuindo. E isto altera a aderência, coisa que deve ser levada na devida conta pelos técnicos ao escolherem o acerto aerodinâmico. Um acerto que não pode privilegiar nem a aderência em curva nem a velocidade máxima nas retas, mas deve obedecer a um compromisso entre as duas opostas necessidades.
Para isso os técnicos deverão ainda levar em conta o reduzido desgaste dos pneus, pois a superfície é bem lisa, e o fato da Pirelli disponibilizar seus compostos mais macios (macios, supermacios e ultramacios). Se somarmos a isso tudo a dificuldade em ultrapassar, é fácil deduzir que os treinos, notadamente o último, válido para a formação do grid de largada, serão muito importantes para definir o desfecho da corrida.
Naturalmente Hamilton e sua Mercedes serão os alvos a serem batidos por todos os demais concorrentes, notadamente Ferrari e Red Bull, mas não se pode deixar de dar, ao atual campeão, certo favoritismo antecipado. De toda forma teremos muitas disputas e o espetáculo não deve decepcionar ninguém.
Cabe ainda lembrar que neste mesmo circuito teremos, terça e quarta-feira, duas sessões de testes de pneus quando todas as equipes finalmente conhecerão os pneus que poderão utilizar em 2018. Uma oportunidade que, no caso da McLaren, estava prevista para logo após o GP do Brasil, numa sessão que foi cancelada pela Pirelli pela falta de segurança na cidade de São Paulo, sobretudo nas imediações de Interlagos. O que, convenhamos, não constitui novidade alguma, pois os assaltos a mão armada às equipes de F1 são – infelizmente – uma constante do GP do Brasil.
A festa está chegando em Abu Dhabi
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