Lembro-me bem de quando Guardiola chegou ao Barcelona e instaurou o estilo Tiki-Taka. Ele dizia que não há como fazer gols sem ter a posse da bola. “A posse de bola é apenas um método para ordenar a equipe e desmontar o time adversário”, afirmou Guardiola.
Em tempos modernos, a velha metodologia de Guardiola, inspirada na Seleção Brasileira de 1982, é combatida. Assim como é absolutamente comum no futsal, os times de campo se apropriam da estratégia de jogar sem a bola.
Apenas para ilustrar a situação, pela 30ª rodada do Brasileiro, alguns resultados comprovam o fato: Chapecoense 2 x 0 Fluminense (Flu teve 60% de posse de bola); Ponte Preta 1 x 2 Avaí (Ponte terminou o jogo com 67% de posse); Botafogo 2 x 1 Corinthians (time de Carille com 56%).
O caso do Corinthians é ainda mais emblemático. Em toda a campanha de 2017, quando o time de Carille passou maior tempo com a bola no pé, não venceu a maior parte dos jogos.
Isso é apenas um alerta. Futuramente faremos um aprofundamento maior sobre o assunto.