Messi fez aquilo que se esperava dele: levou seu país à Copa da Rússia e evitou o que seria a maior mancha de toda a sua carreira. No empate sem gols contra o Peru, na semana passada, cansou de deixar os companheiros na cara do gol e não os viu marcar. Já contra o Equador, fez três gols e chegou a 61 pela seleção albiceleste e a 21 pelas Eliminatórias. Se tornou artilheiro máximo do país da competição, e vai para a sua quarta Copa do Mundo, talvez a última em alto nível.
E não há como negar: o duelo em Quito mostrou que a Argentina é composta por Messi e mais 10, apesar de o grupo ainda estar recheado de estrelas como Mascherano, Dybala e Di María. Desde novembro do ano passado — veja bem, há quase um ano —, todos os gols da seleção nas Eliminatórias foram marcados pelo craque do Barcelona, com exceção do empate contra a Venezuela, em setembro, em que a equipe de Sampaoli contou com um gol contra de Feltsher.
Nas Eliminatórias, foram oito jogos da Argentina sem Messi: apenas uma vitória, quatro empates e três derrotas (sete pontos em 24 disputados).
Já com o astro, foram 10 jogos: seis vitórias, três empates e somente uma derrota (21 pontos em 30 disputados).
E ainda vale lembrar que se a Argentina ficasse de fora do Mundial, Messi seria o maior culpado.