Flamengo e Cruzeiro travaram um combate interessante no Maracanã, pelo primeiro duelo da final da Copa do Brasil. Após a igualdade de 1 a 1 no placar, ficou ainda mais difícil de apontar um favorito para a decisão no Mineirão, no próximo dia 27.
Isso porque Flamengo e Cruzeiro inicialmente apresentaram propostas opostas e, ao longo do duelo, surpreenderam. Pelo lado dos donos da casa, a movimentação de Willian Arão — o melhor em campo — ao ataque era o que mais me chamava a atenção na partida, até porque o rubro-negro contava com Paquetá improvisado como centroavante, o que deixava o setor ofensivo ainda mais leve. E, com as chegadas de Arão, o Flamengo criou um grande volume de jogo, após meia hora de partida.
O Cruzeiro, por sua vez, começou o jogo fechado, e tinha dificuldades para criar jogadas no campo de ataque. O setor defensivo, articulado por Mano Menezes, funcionava bem, impedindo as infiltrações rubro-negras.
Reinaldo Rueda resolveu ousar e lançou seu time ao ataque, com as entradas de Gabriel e Vinícius Júnior. No ataque, o Flamengo não tinha a mesma ousadia de seu treinador, e apostava no ‘chuveirinho’ dentro da área. Deu certo.
Paquetá, impedido, abriu o placar.
Foi a vez de Mano Menezes alterar a proposta de jogo e mandar a equipe celeste à frente. Também deu certo, graças à falha de Thiago. De Arrascaeta agradeceu.
E ficou assim: placar justo de um duelo altamente equilibrado. Talvez o Cruzeiro leve vantagem na volta, por estar jogando em casa; mas é impossível traçar qualquer prognóstico, até porque em 20 dias pode acontecer de tudo com as duas equipes.