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Um artigo de Steve Fowler, editor-chefe do site inglês Car News, aposta que a supremacia de montadoras premium tradicionais está por um fio. Segundo ele, há algum tempo outras marcas vêm se destacando. Um exemplo é a Volvo que ganha relevância no segmento e, com a chegada do SUV pequeno XC40, traz mais uma opção à categoria de autos mais agitada.
A combinação de estilo, tecnologia e qualidade fazem do XC40 um modelo desejado, assim como o XC90 e o XC60, que, na visão Fowler, prometem atingir volume de vendas capaz de incomodar os concorrentes.
Volvo mostra o XC40, seu SUV de entrada; ao Brasil, deverá chegar no começo de 2018
“Então, a estrutura de poder no segmento premium está sendo abalada, mas o que está acontecendo entre os fabricantes tradicionais? O recente salão de Frankfurt provou mais uma vez que as marcas chinesas chegarão com força, com produtos e propostas cada vez mais atraentes. Ao mesmo tempo, alguns modelos parecem estar estagnando”, disse.
Esta semana, o site revelou os planos da Skoda para produzir um SUV elétrico. A ascensão da marca há muito tempo foi documentada, mas o que é realmente significativo é como agora ela consegue liderar o Grupo Volkswagen em algumas áreas – sem dúvida, uma jogada inteligente quando a marca principal do grupo ainda está um pouco abalada — veja dieselgate.
De forma similar, Luca de Meo, chefe da SEAT, também divulgou plano de intenção para que a empresa seja líder em tecnologia — um dos maiores campos de batalha do mundo automotivo contemporâneo. “Queremos vencer a corrida por carros conectados, até porque o automóvel se transformará na próxima plataforma ou tecnologia depois do celular”.
A SEAT deu um passo adiante com relação à concorrência ao integrar a tecnologia Amazon Alexa, enquanto a próxima versão do hatch Leon será equipada com uma nova ferramenta de entretenimento desenvolvida pelo grupo. As mudanças no mundo automotivo estão tão rápidas que a expressão “bobeou, dançou” nunca foi mais aplicável.