O Corinthians entrou em campo contra o Racing-ARG com a proposta de ser paciente e inteligente, para não entrar em desespero, pois assim teria sua vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana alçada aos ventos. Pouco propôs o jogo com receio de sofrer um contragolpe fulminante como vem aconteceu neste último mês.
Até aí a proposta do técnico Fábio Carille é coerente. O grande problema é que, desde o início do ano, o Corinthians não soube se portar diante de uma equipe fechada.
O Racing congestionava o meio de campo com oito homens na intermediária defensiva. O Corinthians não tinha criatividade para furar o bloqueio argentino. Eventualmente o alvinegro tentava propor o jogo, mas quem ditava a dinâmica da partida era equipe argentina.
O Racing dominava o Corinthians.
Rodriguinho estava no banco e demorou para entrar. Quando foi a campo, entrou na vaga de Jadson — Carille trocou seis por meia dúzia em um momento em que precisava ousar —, e viu sua apostar ir às cinzas quando o camisa 26 foi expulso em um lance totalmente infantil.
Desfalques, jogadores desgastados, árbitro jovem… Tudo isso pode servir de justificativa para minimizar a péssima atuação fora de casa; mas nada esconde o fato de que o Corinthians tem um elenco para lá de limitado para disputar duas competições simultaneamente.