A JAC apresentou à imprensa seu mais novo Suv, o T40, desenvolvido, quanto ao estilo, no Centro de Design de Torino e com a mesma mecânica do T5 que futuramente vai sair de linha.
Andamos neste T40 e a primeira impressão, sobretudo levando em conta a relação custo/benefício, foi positiva. O carro custa R$ 58.990 reais (o único opcional é o teto de cor diferente do resto, e isto custa R$ 1.990 reais, sendo feito através de um envelopamento) e se coloca em direta concorrência com os demais Suv de seu tamanho existentes no mercado.
Em muitos casos, por sinal, seu custo é bem inferior a de seus concorrentes, tendo o mesmo nível de acabamento e de equipamentos. Assim a resposta, como sempre, caberá ao mercado, sobretudo levando em conta o valor de revenda após determinado período de uso.
Rodando com ele fizemos 10,4 km/litro, marca adequada ao porte do veículo e à sua utilização, com 3 pessoas e ar condicionado permanentemente ligado, mas obedecendo rigorosamente os limites de velocidade existentes em nossas rodovias.
O conforto interno é muito bom, com destaque para os bancos dianteiros de tipo concha que seguram bem o corpo, mas percebe-se o ruído de rolamento provocado pelos pneus. Certamente trocando-os por outros, como poderiam ser os Michelin verdes, esse problema seria bem amenizado. Trata-se de um ruído oriundo do tipo de suspensão traseira escolido (eixo de torção, por evidentes razões de custo) e da insonorização utilizada. Contudo, nada que possa incidir em suas vendas, sobretudo pelo fato de que provavelmente mais de 90% de seus clientes pouco atentam para isso.
Pelo resto, o motor responde prontamente às solicitações do acelerador, o câmbio mecânico de 5 marchas (futuramente teremos como opção uma transmissão automática do tipo Cvt) tem relações corretas e engates precisos, e o sistema de freios atua a contento.
Uma observação especial cabe para a suspensão, que privilegia o conforto em parcial detrimento da firmeza, enquanto a direção é bem leve e deve ser particularmente apreciada pelas mulheres e, de uma forma mais geral, em uso urbano.
Uma última observação diz respeito à dificuldade de observação do hodômetro, mesmo com a regulagem de luz do painel no máximo. Isso, contudo, é de fácil solução, dependendo apenas e tão somente da regulagem do potenciômetro, o que acredito deva ser feito em breve pela montadora.
Naturalmente uma avaliação mais completa será feita quando pudermos utilizar este T40 por um período mais longo e nas mais diversas condições.