A Mercedes apresentou o novo GLA 2018 que, após seu lançamento em 2014, recebeu muitas modificações, tanto estéticas como mecânicas, tornando ainda mais marcante sua presença no mercado brasileiro.
Visualmente chama logo a atenção a nova grade dianteira, herdada do irmão maior, o GLS de 7 lugares, completada por um mais luxuoso acabamento em frisos cromados. O mesmo acabamento, aliás, agora presenta também na traseira, com as saídas de escapamento incorporadas.
Se esses são os detalhes mais claramente visíveis, existem muitos outros que escapam ao olhar mas que contribuíram decisivamente para o afinamento aerodinâmico do conjunto. Agora seu Cd passou de 0,29 para 0,28 e isto se traduz numa redução de ruídos e melhorias tanto no desempenho como no consumo.
A questão de segurança, por outro lado, continua ocupando um lugar de destaque no projeto que tem nada menos que 7 air-bags, tendo sido acrescentado o de proteção aos joelhos. Coisa inexistente em seus diretos concorrentes.
Outro aspecto que reputamos muito interessante é o freio de mão totalmente automático (embora possa ser também acionado manualmente através de uma tecla). Ele é desligado ao ser acionado o acelerador e acionado tão logo uma porta seja aberta, evitando assim qualquer esquecimento tanto por parte do motorista como de um manobrista qualquer.
Rodando com este novo GLA num longo percurso rodoviário e uma parte urbana percebe-se o eficiência de seu motor flex 1.6 de 156 cv e apreciável torque de 25,5 mkgf, o que torna qualquer retomada bem fácil e imediata. Quanto à aceleração, a Mercedes garante o 0-100 km/h em apenas 8″1 segundos.
Um destaque todo especial vai para as amplas possibilidades de personalizar, ao gosto do motorista, as reações do carro. Assim existem 3 possibilidades : eco, confort e sport. Nas três vários parâmetros são ajustados (respostas do motor, atuação da suspensão, etc.). E isto é claramente sentido dirigindo o GLA em que, passando por exemplo da modalidade confort para a sport, podemos aumentar a velocidade em que enfrentamos uma curva sem qualquer perda de aderência.
Mas a vantagem do sistema de regulagem não para aí. Existe uma quarta possibilidade em que a personalização é total. Assim, podemos, por exemplo, colocar a suspensão na modalidade sport e o motor na eco, em que as trocas de marchas são efetuadas em rotações mais baixas com o objetivo de economizar combustível. Isto permite rodar velozmente consumindo o mínimo possível de gasolina ou etanol que seja.
A isto se somam tantos outros detalhes, como, por exemplo, a presença de pneus (importados, pois ainda não são fabricados no Brasil) do tipo “run-flat”, isto é que podem rodar uma determinada quilometragem mesmo que tenha escapado o ar existente em seu interior. Isto permite normalmente chegar até um borracheiro sem ter que se preocupar com a troca de roda.
Esta nova GLA é apresentada, e já está nas concessionárias, em quatro versões. A Stile (R$ 158.900), a Advance (R$ 175.900). a Enduro (R$ 203.900) e a 250 Sport (R$ 232.900) que utiliza o motor de 211 cv. Para quem deseja ainda mais potência em breve estará disponível a versão AMGGLA45AM, ao preço de R$ 359.900
A que nós utilizamos no teste foi a versão Advance, que acreditamos será a mais vendida de toda a gama.