Fotos: divulgação
As exportações nacionais de autopeças totalizaram US$ 4,05 bilhões – R$ 12,55 bi – para os sete meses de 2017, o que representa aumento de 7,5% perante o mesmo período de 2016. As informações são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços consolidadas pelo Sindipeças.
A Argentina ocupa o primeiro lugar na lista de destinos sobre o embarque dos nossos produtos, com 30,7% do montante. Em segundo e terceiro lugar vêm os EUA e o México, com participações de 16,7% e 9 %, na ordem. Só na América do Sul e do Norte, juntas, detêm 68,2% das exportações.
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Alemanha e Holanda, assim como os países supracitados, também são destinos importantes para os nossos produtos, muito justificado pelo intercompany, relação comerciais que as empresas sediadas no Brasil mantêm com as suas matrizes.
No entanto, para os produtos que vêm do estrangeiro, mais precisamente de 143 países, o aumento foi de 9,9%, com total de US$ 7,16 bilhões, correspondente a R$ 22,1 milhões na cotação do dia. Mesmo assim, o déficit do País em autopeças aumentou 13% no período e chegou a US$ 3,11 bilhões.
Por conta da falta de fôlego para mercado interno, as importações de autopeças atingiram US$ 1,1 bilhão em julho, alta de 7,8% em relação a junho e de 9,9% no acumulado do ano. Tais atividades provenientes da China, Coréia do Sul e México vêm apresentando gradual recuperação e neste mês voltaram aos níveis de 2015.
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O saldo comercial do setor ficou negativo em US$ 458,3 milhões, exprimindo queda de 3,9% frente a julho do ano anterior. Nos sete primeiros meses de 2016, o déficit acumulado foi de US$ 3,1 bilhões, com crescimento de 13,0% em relação a igual período de 2017.