O Corinthians descansou no último fim de semana e a tendência é de que volte ainda mais forte para o próximo compromisso, no sábado, frente ao Vitória. Invicto no Campeonato Brasileiro, o time de Carille tem um esquema de jogo definido, que é muito conhecido pelos adversários, mas que até agora mostrou ser imbatível; mas há soluções para parar o Corinthians? Para mim, existem três caminhos bem claros.
O primeiro é sufocar o Corinthians no campo de ataque, bombardeando-o até furar a defesa. O problema é que a zaga alvinegra parece um vidro blindado, que só seria rompido com um míssil. Evidentemente que o contragolpe é um risco, mas para que isso não ocorra é preciso ter eficiência no ataque.
Já o segundo ponto é a retranca. É interessante ver o Corinthians jogando contra times menores, porque a maioria deles joga à espera de uma boa chance. E são justamente esses confrontos que terminam em empates sem gols ou em vitórias magras do alvinegro.
Por fim, o terceiro e mais complicado desafio: congestionar o meio-de-campo. O Corinthians marcou 32 gols em 19 rodadas do Brasileiro. Do total, 28 gols tiveram origem de dentro da área (outros dois foram de pênaltis e os restantes de chutes de longa distância). A lógica é simples: se a jogada de ataque do time de Carille é interrompida no meio, a bola não chega à frente para Jô concluir. O centroavante é o artilheiro do Brasileiro, e não marca gols finalizando de fora da área. Logo, seria completamente anulado, sem receber qualquer marcação.
Mas Jô não é o único artilheiro do Corinthians. Há também Romero, Rodriguinho e Jadson, sem contar que o ataque alvinegro também conta com as chegadas de Maycon, Fagner e Guilherme Arana. Ou seja, o setor de frente de Carille tem a colaboração de sete peças em ação. A superioridade numérica e o ataque em bloco são grandes marcas para a eficiência nas conclusões a gol.
Resumindo, as soluções para parar o Corinthians são claras. As execuções é que são muito complicadas.