Palmeiras saiu derrotado diante do Barcelona de Guayaquil, por 1 a 0, com um gol tosco marcado nos minutos finais da partida. O maior revés, no entanto, não foi para a equipe equatoriana, mas para si próprio.
Guerra não pôde jogar devido a uma infelicidade que se passou com seu filho, aqui no Brasil. Zé Roberto, então, ocupou a vaga do venezuelano. O veterano atuou no lugar certo: no meio de campo. A função ainda é discutível — ainda prefiro um pouco mais recuado, direcionando o time. Em todo o caso, esse foi um dos raros aspectos positivos da equipe alviverde.
Com Zé Roberto no meio, o Palmeiras ficou sem peças para repor nas laterais. Pela esquerda, Juninho esteve muito aquém de seu melhor desempenho. Pela direita, sem Jean, Tchê-Tchê não se encontrava — aliás, seu rendimento despencou um absurdo nos últimos meses. A atuação de Borja, então, nem se fala… Dos que se salvaram, apenas Dudu e Willian, pela criação de jogadas no primeiro tempo.
Não havia um que levasse o Palmeiras nas costas em Guayaquil, e o gol sofrido já era esperado desde o início do segundo tempo. O placar poderia ter sido maior, mas não foi porque o outro time não é diferenciado.
Ao Palmeiras faltou postura de Libertadores. O que vimos em Guayaquil foi de rachão de sexta-feira.