Dos 11 atletas do Corinthians que terminaram em campo na vitória por 2 a 0 sobre o fraco Patriotas-COL, seis foram formados nas categorias de base do clube: Léo Príncipe, Pedro Henrique, Guilherme Arana, Maycon, Pedrinho e Jô. Há também, no elenco, Fagner, mas este foi poupado por dores no joelho.
Fato é que metade das crias do Corinthians são reservas, e ao entrar em campo e apresentar boa competitividade, desbancando os reforços para esta temporada, mostra que o investimento dentro de campo é bom. Me agrada, por exemplo, o cautela que Carille tem ao lançar Pedrinho aos jogos. Afinal, trata-se apenas de um garoto de 19 anos. Já o que me deixa preocupado é o cuidado que a diretoria tem com esses atletas.
Jô, o mais experiente do grupo, é também o menos valioso, mas tem 100% dos seus direitos econômicos pertencentes ao Corinthians. Com respeito aos demais, a situação é alarmante.
Léo Príncipe é 60% do Corinthians. Pedro Henrique também. No caso de Guilherme Arana, o destaque da temporada alvinegra só tem 40% dos direitos pertencentes ao clube — restante é dividido entre empresários.
Quanto a Maycon, o Corinthians afirma ser detentor de 80% do jogador. E, por fim, Pedrinho, a joia rara, que é 70% do Parque São Jorge. O caso de Pedrinho é o mesmo de outras promessas do clube, que ainda não foram aproveitadas pelo profissional, mas que tiveram destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior: Guilherme Mantuan, Fabrício Oya e Guilherme Romão (o alvinegro possui 70% dos direitos de cada um deles).