A Justiça espanhola emitiu uma ordem de captura contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre 1989 e 2012. O cartola é acusado de lavar dinheiro obtido por meio de comissões ilícitas recebidas na venda de amistosos da Seleção Brasileira. Teixeira também teria formado uma “organização criminosa” com o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell, que está preso há cerca de dois meses.
Teixeira também é procurado pelas autoridades norte-americanas. Nos EUA, o cartola é acusado no “caso Fifa” por fraude, lavagem de dinheiro e por receber milhões de dólares em propinas para beneficiar empresas de marketing esportivo. Os EUA pedem sua prisão desde 2015.
Como Teixeira não sai do Brasil desde 2015, não correria o risco de ser preso aqui, porque o país não extraditar seus cidadãos conforme lei vigente.
O pedido de prisão feito pelos espanhóis ainda não consta no site da Interpol (polícia internacional que faz a prisão quando há demanda fora do país de origem). Assim que for publicado, as autoridades brasileiras investigarão imediatamente o caso e poderão processar Teixeira, correndo risco de ser condenado, segundo informações do Globosporte.com.
Espanhol é detido
O presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, foi preso ontem sob suspeitas de administração desleal, apropriação indébita, corrupção privada e falsificação de documento em sua gestão.
Villar, que está à frente da federação há 29 anos, foi detido junto com seu filho, Gorka, ex-diretor da Conmebol.
Também foram presas na operação o vice-presidente econômico da RFEF, Juan Padrón, e o secretário da federação de Tenerife, Ramón Hernández Boussou.