Foi na final da Champions que Cristiano Ronaldo confirmou ser soberano da atual temporada. Assim, ele deve receber pela quinta vez o prêmio de melhor do planeta e se igualar a Messi, o que amplia ainda mais os questionamentos sobre quem é o maior da época.
Diante de uma das maiores defesas do mundo, que até o início da partida em Cardiff só havia sofrido três gols em toda a competição, Ronaldo mostrou que bastariam apenas quatro chutes no alvo para marcar dois gols e alcançar a glória. Desse modo, ele encerra a competição como artilheiro. Em 13 jogos, marcou 12 gols, um a mais do que Messi. No entanto, o que mais impressiona é que 10 foram marcados nos últimos cinco.
Além disso, em Cardiff, ele ampliou a marca de maior goleador da história da Champions, com 105 gols. Ele também chegou a balançar as redes pela 600ª vez na carreira, e entrou para a história do torneio continental por marcar a quatro gols em finais, igualando-se a Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás.
Cristiano Ronaldo conquistou o seu quarto título de Champions, entrando para o seleto grupo formado por Seedorf, Messi, Piqué, Xavi e Iniesta. Somente Paco Gento (seis títulos pelo Real), Paolo Maldini (cinco pelo Milan), Alessandro Costacurta (cinco pelo Milan) e Di Stéfano (cinco pelo Real Madrid) estão à frente.
O português também foi fundamental para a conquista do bicampeonato da Champions, algo inédito desde que a Uefa batizou a competição com esse nome, em 1992-93, e para a campanha do 33º título do Campeonato Espanhol. Em 29 jogos, marcou 25 gols.
Para Ronaldo, não foi uma temporada perfeita em razão do fracasso na Copa do Rei; mas ainda assim foi impressionante, o que serve de motivo para calar os que criticam seu rendimento em jogos decisivos.