O GP da Italia, sexta prova do mundial de MotoGP, teve um resultado de certa forma inesperado, com a primeira vitoria. no circuito de Mugello, de um piloto italiano com uma moto italiana.
Completando um domingo triunfal para o motociclismo italiano já que anteriormente Migno, na Moto3 e depois Pasini, na Moto2, tinham feito tocar, uma vez no pódio, o “Inno di Mameli”. Três vitórias de pilotos da casa, coisa que não acontecia desde 2008, quando venceram Corsi – Simonetti e Rossi.
A prova viu ótimas largadas de Rossi (Yamaha) e Lorenzo (Ducati), mas enquanto Rossi ficava entre os primeiros, embora lamentasse ainda dores devido á sua queda durante um treino de motocross, Lorenzo pouco a pouco perdia posições, até chegar num anonimo 8º lugar. A luta pela vitória se travava entre Dovizioso, Viñales e Petrucci, mas Dovizioso tinha uma certa vantagem, e o atual líder do mundial preferia não arriscar além do limite e, ultrapassado Petrucci, ficar com um ótimo segundo lugar. Para Dovizioso foi um verdadeiro triunfo (o terceiro de sua carreira), sobretudo levando em consideração seus problemas físicos (uma intoxicação alimentar) que praticamente o alijaram do warm-up.
A classificação do mundial vê agora Viñales cada vez mais líder, com 105 pontos, seguido por Dovizioso com 79 e por Rossi com 75. Mais longe, empatados com 68 pontos, seguem os dois pilotos da Honda, Marquez e Pedrosa, este último protagonista de uma queda nas voltas finais, quando tentou ultrapassar Crutchlow para obter o 4º lugar, e não só foi ao chão como levou consigo o adversário, que – justamente – ficou furioso com o acontecido.
Do ponto de vista mecânico, a Ducati mostrou sua superioridade nesta pista, pois não só venceu com Dovizioso como fez-se presente no pódio também com Petrucci, que utiliza uma moto do ano passado, inscrita por uma equipe particular, a Pramac. A Yamaha se defendeu como pôde enquanto a Honda foi claramente superada.
Agora espera-se o próximo domingo, quando teremos o GP da Cataluña, no circuito de Barcelona, na Espanha, e tanto Yamaha como Honda, entre os fabricantes, e os pilotos espanhóis, como um todo, poderão tentar a revanche.