Para os amantes do motociclismo, a pista de Assen, onde se disputa o GP da Holanda, é considerada a “catedral” deste esporte. E foi nessa pista que Valentino Rossi, do alto de seus 38 anos (nasceu a 16 de fevereiro de 1979) deu domingo uma aula de pilotagem a seus jovens alunos, uma aula tanto em pista seca como no molhado, conseguindo sua décima vitória em Assen e a 115 em toda sua carreira.
Lembrando que sua primeira vitória aconteceu exatamente há 20 anos e 313 dias, não se pode deixar de elogiar a excepcional longevidade deste piloto fabuloso, ainda hoje competitivo tanto que está agora em terceiro lugar no mundial, a apenas 7 pontos de distância do novo líder, o também italiano Dovizioso, que superou o líder anterior, o espanhol Viñales, protagonista de uma inexplicável queda, e agora segundo no mundial, a quatro pontos de Dovizioso. E não se pode esquecer o atual campeão, Marques, que, com sua Honda obteve um ótimo terceiro lugar, atrás de Rossi e Petrucci, ficando a 11 pontos de Dovizioso.
Por ora o campeonato se disputa entre esses quatro pilotos, pois aquele que parecia ser um duelo todo espanhol entre Viñales e Marques, acabou ganhando mais dois protagonistas, o que torna a luta ainda mais apaixonante. Aliás essa é a palavra que melhor pode definir o que estamos vendo neste mundial e em especial o GP de domingo, onde a disputa final, sob chuva, entre Rossi, Petrucci, Dovizioso, Crutchlow e Marquez foi sensacional. Sobretudo o roda a roda de Rossi e Petrucci, este, é bom lembrar, com uma Ducati particular, foi sensacional e marcou as voltas finais como algo absolutamente inesquecível.