O retorno de Lugano ao São Paulo já era visto com certos questionamentos, antes mesmo de ser efetuado, em janeiro do ano passado. Naquela época, era possível imaginar que o rendimento do atleta fosse baixo.
Em 2014 ele havia pedido dispensa do West Bromwich e ficou uns bons meses sem atuar por algum clube. No ano seguinte, acertou com o Häcken (da Suécia), onde ficou no banco de reservas até receber proposta do Cerro Porteño.
E foi em meio a esse cenário que Lugano retornou ao São Paulo. Um ídolo não poderia ficar no banco de reservas, mas ficou. Hoje, fica cada vez mais claro que o retorno foi pensado, sobretudo, no perfil de liderança do atleta, uma vez que o tricolor não contaria com Rogério Ceni em campo.
Lugano foi uma aposta que deu errado. Conseguiu seu espaço entre os titulares, sem ter o posto ameaçado, recentemente, após a ida de Maicon ao futebol turco e as falhas de Lucão, e deve retornar ao banco com a chegada de reforços.
Assim, seguindo no banco, Lugano prorroga seu contrato para até o fim do ano, pois não há como fazer uma despedida para o uruguaio em um momento tão turbulento pelo qual o clube passa.
Não foi o retorno que todos queriam, mas nada esteve fora do imaginado.