O circo da Fórmula 1 atravessa o oceano atlântico e desembarca no Canadá, onde o circuito semi-permanente de Montreal, na Ile de Notre Dame, espera os pilotos para mais um desafio. É lá, com efeito, que encontramos o “Muro dos Campeões”, uma saída de curva que, através dos anos, viu campeões e mais campeões se chocarem com o guard-rail e assim comprometerem sua corrida.
Este ano,claramente, esta possibilidade continuará existindo mas será bem menos decisiva. A curva foi redesenhada, sendo colocadas duas fileiras de pneus antes do guard-rail de forma a amenizar um possível impacto. De toda forma este ponto do circuito continuará pondo a dura prova todos os concorrentes, tornando-se, até a bandeirada final, uma possibilidade de mudança total nas primeiras posições. A eventual entrada do “safety-car”, por sinal, é uma das atrações mais esperadas pelo público pois permite, na prática, que a corrida recomece, com todos os concorrentes novamente agrupados.
Este circuito canadense tem, como pontos determinantes das chances de cada carro, o poder de tração e de frenagem, qualidades indispensáveis para pensar em boas colocações. Coisa que, uma vez mais, deve dizer respeito sobretudo a Ferrari e Mercedes, com esta desejosa de se recuperar após o inesperado fracasso de Monaco, onde conseguiu apenas um 4º lugar (com Bottas) e um 7º (com Hamilton).
Existem todos os pressupostos para uma prova muito interessante e, como vem acontecendo neste mundial, absolutamente imprevisível quanto a seu desfecho. Um prognóstico claramente favorável a Ferrari ou então Mercedes, com efeito, só poderia ser feito por seus mais fanáticos torcedores.