Todo erro de arbitragem nesta Copa das Confederações será motivo para questionar o recurso de vídeo. No duelo entre Portugal e Chile, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação, o chileno Francisco Silva invadiu a área, levou um pisão e caiu. O árbitro ignorou o penal e mandou o jogo seguir.
Na Copa das Confederações, o assistente de vídeo tem funcionado como um seguro de carro: estão provocando acidentes para ver se realmente opera bem. O recurso é bom e tem muito a contribuir, mas o problema sempre será o indivíduo que o manipula.
O jogo
Portugal e Chile fizeram um jogo muito parelho desde o início. Nos primeiros minutos, foi uma chance clara para cada lado. Ao longo da etapa inicial, os portugueses conseguiram controlar a bola e armar jogadas de perigo cercando a área chilena até a metade da etapa. Após os 30’, foi a vez do Chile administrar a partida.
A segunda etapa seguiu com alternâncias de domínio entre Portugal e Chile, mas nada de redes serem balançadas. E foi assim até a prorrogação, e o desgaste físico parecia ser o diferencial. No começo, portugueses assustavam. Depois, os chilenos. E foi só nos minutos finais que a emoção tomou conta: o Chile, de forma impressionante, carimbou a trave duas vezes, em duas tacadas num intervalo de três seguidos. Não dava para ser outra a não ser pênaltis.
Bravo! Bravo! Bravíssimo!
Cristiano Ronaldo optou por ser o último batedor, talvez pensando na glória de levar seu país à final do torneio. A escolha não deu a confiança necessária no início das cobranças, e Portugal perdeu três pênaltis consecutivos, todos defendidos por Bravo. O goleiro foi bem, mas a incompetência dos batedores portugueses foi absurdamente maior.