Neste domingo o circo da F1 vai até o Azerbaijão onde, no circuito de rua de Baku, teremos mais uma etapa do mundial, renovando o duelo que opõe o líder Vettel ao vice-líder. Hamilton este, por sinal, aventando a possibilidade de, em sendo campeão este ano, dizer adeus à Formula 1. Coisa que, ao menos por ora, pertence exclusivamente ao universo das tantas notícias que circulam por aí sem qualquer garantia de veracidade.
Um duelo que, muito provavelmente, vai continuar até a etapa final do campeonato, a menos que uma das duas engenharias (Ferrari ou Mercedes) consiga um desenvolvimento do atual carro tão superior ao obtido pelo adversário a ponto de causar uma clara diferença de rendimento na pista.
Para Baku tudo representa uma incognita. Trata-se de um circuito de rua, o segundo mais longo do mundial, com seus 6.004 metros, onde a F1 só se apresentou uma vez, no ano passado, quando da estréia do Azerbaidjão no campeonato mundial. E como este ano carros e pneus são diferentes, os dados obtidos um ano atrás serão de reduzida utilidade para todas as equipes.
Se somarmos a isso o fato de parte das ruas terem tido seu asfalto refeito, teremos um painel completo das incógnitas que se apresentam para os técnicos no momento de determinar o acerto de base para o carro. Assim os treinos de 6.a feira serão extremamente importantes para balizar em qual sentido o acerto deverá ser endereçado. Ficando depois o de sábado cedo para acertar o carro para a disputa do gird, no único treino oficial previsto.
Pode-se pensar em tática de um único pit-stop, como aconteceu no ano passado, com os principais concorrentes largando com pneus supermacios para depois troca-los pelos macios. Enquanto as equipes que costumam ficar nas últimas posições poderiam tentar algo diferente, em termos de estratégia.
O que se pode logicamente esperar é um GP muito disputado e a possibilidade de alterações na classificação do mundial. Prever mais do que isso, só para os torcedores…