Ondas de protestos pelas ruas, obras de estádios atrasadas… Tudo isso marca o cenário russo a 365 de receber um dos maiores eventos esportivos do mundo. Tais fatos se assemelham aos já vividos por aqui, em 2013. A única diferença é que os russos não se manifestam contra a Copa, mas combatem o governo de Putin.
Nesta semana, pelo menos 1.500 pessoas foram detidas em meio a protestos na Rússia, sendo a maior parte em Moscou e São Petersburgo. Convocados pelo líder opositor Alexei Nalvani, as manifestações eram contra a corrupção no governo.
Já para sediar o evento, foram investidos cerca de US$ 11 bilhões (R$ 36,5 bilhões, somente em arenas. No entanto, dos 12 estádios que receberão o Mundial, apenas quatro estão prontos. E, justamente, esses quatro veremos ao longo da Copa das Confederações, que se inicia neste sábado.
Os estádios estão localizados em Sochi (construído para a Olimpíada de Inverno de 2014), Kazan, Moscou (o Spartak Stadium) e São Petesburgo (do Zenit).
O caso de São Petesburgo tem uma pequena semelhança com algumas arenas brasileira. Essa demorou cerca de 10 anos para ser construída, estourou o orçamento e custou mais de 670 milhões de euros (aproximadamente R$ 2,5 bi na cotação atual).
Com respeito às outras oito sedes ainda se encontram em obras. Uma delas, na cidade de Samara, deve ser entregue somente no ano que vem.
Clima
Durante o Mundial, o clima do verão russo deve ser mais agradável. O calor fica mais forte a partir da metade de julho, quando a Copa estará terminando. As temperaturas devem variar entre 18°C e 28°C. Além disso, os gramados de todos os estádios deve ser trocados em função do fator climático.
Seleção Brasileira
O clima atual não é nada parecido com o da confiança cega que havia em 2013. Um dos motivos, evidentemente, é Tite. Até aqui, foram 10 vitórias em 11 jogos. Ele foi o primeiro a classificar uma seleção ao Mundial, restando quatro rodadas para o fim das Eliminatórias. E o mais importante: tem o time que disputará a Copa praticamente definido.
O foco da preparação ao Mundial, agora, está em dar sequência ao trabalho que já havia exercendo com as unanimidades, e em aproveitar os amistosos contra seleções de outros continentes para realizar seus testes.