O GP da França, disputado na pista de Le Mans, mostrou o absoluto domínio da Yamaha, que foi, neste circuito, nitidamente superior a Honda e Yamaha. A começar pelo treinos, quando três Yamaha, as duas oficiais de Viñales e Rossi, e a particular de Zarco, monopolizaram a primeira fila di grid de largada. E completando na corrida, quando os demais foram simples espectadores ou pior, tentando acompanhar as Yamaha, como aconteceu com Marquez, acabaram caindo e deixando a prova.
Dada a largada o francês Zarco, com sua Yamaha 2016, tomou a ponta, favorecido pelo fato de ter escolhido pneus macios tanto na frente como atrás, enquanto quase todos os demais foram de médios. E tentou mante-la, até que foi superado por Viñales e sucessivamente por Rossi que, a partir desse momento, protagonizaram um duelo sensacional. A 3 voltas do fim Rossi tomou a ponta, mas Viñales não desistiu e na curva 6 da volta derradeira foi novamente à frente. E teve o prazer de ver seu adversário cair, pouco depois, quando Rossi tentava uma última manobra para ultrapassa-lo.
Com este resultado, Viñales voltou a liderar o mundial, agora com nada menos que 17 pontos de vantagem sobre Pedrosa que, largando em 15º com sua Honda, já na primeira volta era 7º e depois foi progressivamente subindo, posição após posição, até conquistar um inesperado pódio. O mérito de Pedrosa foi, ao contrário de seu companheiro de equipe Marquez, não ultrapassar os limites da moto, e assim evitar uma queda, mas sendo sempre muito veloz.
Em 2º lugar, acabou chegando Zarco, que, após 8 longos anos, marcou novamente a presença de um francês no pódio e o fato de te-lo conseguido (foi, aliás, seu primeiro pódio na MotoGP) com uma moto não oficial (sua Yamaha é do ano passado) na frente de seu público teve um significado todo especial. O que explica facilmente seu entusiasmo após este GP.
O campeonato, agora com Viñales abrindo nada menos que 23 pontos de vantagem sobre o então líder Rossi, parece, ao menos por enquanto, sorrir ao espanhol que está sendo a grande sensação da temporada. De qualquer forma, em 3 de junho teremos o GP da Italia, no circuito de Mugello, onde a Honda parece ter condições de lutar com a Yamaha e mesmo a Ducati, domingo 4.a com Dovizioso, poderá pensar num pódio. E muita coisa ainda poderá acontecer…