O tradicional motor movido à gasolina tem, em minha opinião, ainda muitos anos de bons serviços pela frente. Mas, independentemente disso, muitas montadoras estão olhando para o futuro e, especialmente visando a redução drástica de poluição nas grandes cidades, testando carros elétricos.
Uma das soluções que já se encontra no uso normal é da Toyota, com o Mirai, um carro que usa hidrogênio para carregar as baterias e que, lançado em 2014 no Japão, a partir do outono de 2015 está sendo vendido também na Europa. Seu motor tem 154 cv e o torque é de 34,2 kgmf, o que, de acordo com o construtor, leva o Mirai a 175 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos. Quanto ao consumo, ele faz 5,3 km/litro de hidrogênio, com emissão de CO² nula (0 g/km).
Por seu lado a Nissan apresentou em junho de 2016 em Yokohama, no Japão, um protótipo que utiliza uma célula de combustível alimentada por etanol. Dois protótipos foram exaustivamente testados no Brasil e agora o processo de desenvolvimento continuará no Japão, podendo-se prever para 2020 a eventual produção em série. Por enquanto há ainda uma pequena emissão de CO².
Primeiro protótipo mundial foi rodando até o Palácio do Planalto e foi visto também pelo Presidente da República.
A Nissan, aliás, tem em produção desde fins de 2010 seu primeiro carro elétrico, o Leaf que, com 109 cv e torque de 25,9 kgmf chega a 144 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos com uma autonomia de 199 km. E, naturalmente, 0 g/km de emissões.