A Fiat deu uma guinada em sua política de renovação da gama ao aposentar, de uma só vez, Punto e Palio, substituindo-os com o recém lançado Argo.
Este é um hatch de design agradável, em que pode-se dizer que 60% das linhas foram criadas pelo departamento de estilo e 40% são frutos de melhorias aerodinâmicas. O todo agrada à primeira vista, transmitindo uma imagem de modernidade que provavelmente será apreciada pelo mercado, juntamente com seu conteúdo tecnológico em que se destacam os motores 1.0 de 3 cilindros e 1.3 de 4 cilindros, recentemente lançados. Ao lado deles, o já conhecido 1.8 (que equipa a picape Toro, por exemplo) e que, em minha opinião, deverá, em sua versão esportiva, tomar o lugar do Punto 1.4 T-jet como carro-imagem da linha.
Uma novidade é o oferecimento de um câmbio automático de 6 marchas para a versão 1.8, além de câmbio automatizado para os demais modelos.tendo sempre, como opção básica, um bom câmbio mecânico de 5 marchas, de engates precisos e relações de marchas bem escolhidas.
Ao rodar percebe-se que o Argo constitui um passo à frente não só do Palio mas também do Punto, com boa estabilidade, reduzida oscilação lateral da carroceria, boa frenagem, tanto em condições normais como em emergência, e desempenho adequado ao tipo de motor que o usuário escolher. Em relação ao consumo, por ora, só temos os dados oficiais, que mostram um carro bem econômico. Mas reservamo-nos para um julgamento no momento em que pudermos experimenta-lo por certo período.
Quanto aos preços, se situam perto dos concorrentes (a Fiat entende como tal notadamente HB20 e Onix), começando em R$ 46.800 para o Argo 1.0, continuando com R$ 53.900 para o Argo 1.3 e finalizando com R# 61.800 para o Argo 1.8. Esses são os preços iniciais de cada versão que pode ser enriquecida com muitos opcionais e até mesmo com uma série de 51 acessórios produzidos pela Mopar, a divisão encarregada deste setor de customização dos carros Fiat.