Dezesseis anos depois da dobradinha Schumacher – Barrichello, a Ferrrari voltou a triunfar no GP de Monaco, dominando o treino oficial com Raikkonen, que largou na pole, e vencendo a corrida, com Vettel, seguido por Raikkonen.
Agora o mundial vê Vettel com nada menos que 25 pontos de vantagem sobre Hamilton, autor de um incrível fracasso no treino de classificação, onde não chegou ao Q3 e acabou largando em 13º. Isso enquanto seu companheiro Bottas lutava acirradamente com Vettel. perdendo o segundo lugar para o alemão por apenas 2 milésimos de segundo. Na corrida, contudo, Hamilton conseguiu recuperar esse atraso e fechou em 7º lugar obtendo 6 preciosos pontos. enquanto Bottas, sempre superior ao companheiro, ficava em 4º, marcando um domingo absolutamente negativo para a Mercedes.
A corrida, no fundo, viveu de um lado pela luta indireta entre Raikkonen e Vettel, em parte decidida pelo box quando parou o finlandês antes do alemão para o único pit-stop, e de outro por disputas de posições mais atrás. A luta mais interessante ocorreu nas voltas finais quando Bottas, sem poder alcançar Ricciardo que foi para o pódio, teve que defender seu 4º lugar do assédio de Verstappen.
A superioridade da Ferrari não pode ser explicada apenas pelo entre-eixos menor (em relação á Mercedes), o que a facilitou um pouco nas muitas curvas do circuito de Monaco, mas deve ser creditada a um melhor equilíbrio geral. Naturalmente não se pode, com base no que foi visto neste fim de semana, dizer que a Ferrari é definitivamente superior à Mercedes, pois o mundial é longo e no plano técnico muita coisa ainda certamente acontecerá. mas, por ora, essa é a realidade.
Enquanto isso, lá nos Estados Unidos, Fernando Alonso não foi feliz na disputa da tradicional 500 Milhas de Indianapolis. Seu motor Honda, à exemplo do que tem acontecido na F1, o deixou a pé, na fase decisiva da prova. Nada de novo, pelo visto…