A eliminação do São Paulo na Copa Sul-Americana para o Defensa y Justicia foi o ponto alto de um amontoado de decepções na acumuladas na temporada. Quanto a isso, é possível sintetizá-las em apenas 270 minutos, correspondentes aos jogos contra Cruzeiro (ida da quarta fase da Copa do Brasil), Corinthians (ida da semifinal do Paulista) e, agora, o mais recente contra os argentinos, sendo que os três resultados se passaram no Morumbi e foram determinantes para as quedas tricolores.
Três eliminações em casa não pode ser coincidência, ainda mais quando uma é diante de um desconhecido do continente, que faria a primeira partida internacional de sua história. Evidentemente que isso cai na conta do treinador, mas também não se pode deixar de lado jogadores e diretores.
O elenco é limitado, mas parece que no Morumbi ninguém tem ciência disso.
O treinador possui boas ideias, mas não tem o preparo ideal para assumir um clube como o São Paulo.
E os diretores, a meu ver, fizeram uma aposta ruim para essa temporada. Está aí o resultado.
Dos quatro caminhos que o São Paulo tinha para seguir sonhando em conquistar um título no ano — algo que não acontece desde 2012 —, resta apenas o mais longo: 38 sonolentas rodadas de pontos corridos. A grande questão é se, até dezembro, a equipe tricolor estará do mesmo jeito, porque, realmente, é muito difícil fazer um prognóstico.