Minutos antes do início da partida entre Borussia Dortmund e Monaco, na Alemanha, pelas quartas de final da Liga dos Campeões, três bombas explodiram próximo ao ônibus da equipe alemã, logo após sair do hotel rumo ao estádio. A polícia local segue investigando a causa das explosões e confirmou que o ataque foi direcionado à delegação do Borussia.
Segundo as autoridades alemãs, uma carta foi encontrada no local das explosões e contém informações que indicam o responsável pelo ato. Contudo, a polícia não entrou em detalhes para não comprometer a investigação.
Uma das explosões quebrou uma janela do ônibus e feriu o zagueiro espanhol Bartra. O atleta fraturou a mão, sofreu cortes no braço, foi encaminhado ao hospital onde realizou cirurgia e passa bem.
O jogo foi adiado para a próxima quarta-feira, às 13h45.
Li durante a tarde algumas postagens nas mídias sociais de que o jogo deveria acontecer, argumentando que, nessas ocasiões, não se pode perder para o medo. Tal pensamento me fez refletir sobre a importância de um jogo. Qualquer jogo. Seja pelas quartas de final da Champions ou do Paulista. É para tudo isso mesmo?
O diretor executivo do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke, nem sabe qual será a condição psicológica dos jogadores. “Toda a equipe está em choque. São imagens que não poderemos apagar. Espero que, na medida do possível, a equipe esteja em condições de jogar”.
Mesmo se os jogadores estivessem seguros e, psicologicamente, aptos a jogar, o jogo seria o de menos. O futebol sempre estará em segundo plano em relação à vida.