São Paulo e Palmeiras entraram em campo ontem e foram bem. A equipe tricolor venceu o Linense por 2 a 0, enquanto a alviverde bateu, de virada, o Novorizontino por 3 a 1. No entanto, nenhuma das apresentações me convenceram de que as duas, enfim, arrumaram seus setores mais deficientes.
O São Paulo não sofreu gol, mas isso não quer dizer que a defesa se acertou. O Linense, simplesmente, não agrediu o time de Ceni. Em todo o duelo, foram cinco finalizações à meta de Renan Ribeiro, e nenhuma o assustou.
Já o Palmeiras, entrou em campo com quatro atacantes, sendo que Dudu exercia o papel de cérebro do time. Para mim, o camisa 7 é atacante — não meia — e rende melhor pelas pontas. A partir do momento em que não se tem um meia de criação de ofício na equipe, as jogadas individuais, as bolas alçadas à área e as falhas do adversário passam a ser a melhor opção para chegar ao gol. Sem um “camisa 10”, as triangulações ficam ainda mais difíceis de serem executadas.
Com a vantagem, tricolores e alviverdes têm um pé na semifinal. No duelo de volta, deverão administrar suas vantagens. Assim, as próximas provas de fogo virão em competições paralelas ao Paulista (Copa Sul-Americana e Libertadores). Depois, só nas semis do Estadual.