Como já era esperado, o clássico entre São Paulo e Corinthians foi mais brigado do que jogado. Como prova de que o nível técnico do jogo foi fraco, surgem as discussões pós-jogo, que fortemente abordam a comemoração de Maicon, após ter aberto o placar no Morumbi, provando a torcida do arquirrival.
Entretando, o maior debate desta segunda-feira está fundamentado nas atuações das arbitragens dos clássicos paulista e carioca, entre Flamengo e Vasco.
Em São Paulo, o árbitro Vinícius Furlan esteve perdido em praticamente toda etapa complementar do jogo. Seu momento mais crítico no confronto foi quando não expulsou Wellington Nem, que aplicou uma tesoura no adversário. Para compensar o erro, Furlan expulsou o são-paulino no fim do jogo, em um lance totalmente isolado.
Em Brasília, Luís Antônio Silva dos Santos também perdeu o controle do jogo. Ele sofreu uma peitada de Luís Fabiano — que merceceu a expulsão por isso —, mas protagonizou uma dramatização como se tivesse levado um tiro.
Mais tarde, o árbitro foi ainda pior, porque marcou um penal inexistente a favor do Vasco, nos acréscimos. A bola, que havia batido na barriga de Renê, do Flamengo, teria batido na mão do defensor, na visão do árbitro. Nenê cobrou e definiu o empate de 2 a 2, no Mané Garrincha.
Dois erros que aconteceram no mesmo dia, em dois clássicos tradicionais do país. Fato preocupante para o cenário nacional, ainda mais porque estamos há muitos anos carentes de bons árbitros.
Atualmente há raríssimas exceções, mas é muito mais chocante ver que o noticiário esportivo fala mais de árbitros que foram para a “reciclagem” do que exaltando uma boa atuação de um assoprador.