Olê, olê, olê, olê… Tite! Tite!
O treinador precisou de apenas oito jogos para garantir o Brasil na Copa do Mundo da Rússia, no ano que vem, restando ainda quatro rodadas para o término das Eliminatórias. A confirmação só veio após a vitória do Peru, de virada, sobre o Uruguai, por 2 a 1.
Em Itaquera, deu a lógica: Brasil foi muito superior ao Paraguai. Teve maior volume de jogo, criou mais chance e saiu com o 3 a 0 no placar. Contou com um penal mal marcado pelo juiz, mas que Neymar perdeu.
Impressionou e encantou com um futebol mágico, de rápidas triangulações, com bonitos passes e lindos dribles. Paulinho e Neymar jogaram uma barbaridade — não só contra o Paraguai como também diante do Uruguai.
Além disso, me impressionou também o quanto o torcedor brasileiro consegue ser ridículo. Nas mesmas arquibancadas em que ecoavam cantos de idolatria a Tite, se alastravam gritos homofóbicos para cada tiro de meta que o goleiro paraguaio cobrasse. Em razão disso, a CBF deve ser multada, visto que a punição já ocorreu duas vezes em 2016, após os jogos contra Colômbia e Bolívia.
Fora isso, passaporte devidamente carimbado para o Mundial, seguindo a tradição de nunca ter ficado fora de alguma edição da Copa. Agora, a preocupação de Tite é de manter o nível da Seleção até a Rússia. Neste período, o Brasil tem um amistoso contra a Austrália, em junho, e outro contra a Alemanha, em Março do ano que vem. Tudo isso, é claro, além dos quatro confrontos que restam pelas Eliminatórias diante de Equador (agosto), Colômbia (setembro), Bolívia e Chile (outubro).