Quando o Brasil conquito o direito de sediar sucessivamente Copa do Mundo de futebol e Jogos Olímpicos todos os cartolas soltaram rojões, muitos políticos também e boa parte do público foi na onda.
A Copa do Mundo teve vários aspectos positivos, embora falhasse no que mais diretamente interessava aos torcedores, isto é o Brasil ser novamente campeão mundial. Mas não teve terrorismo, nem sequestros e a presença de visitantes, bem menor do que o esperado, acabou sendo razoável.
Os Jogos Olímpicos também deram certo, o Brasil conquistou alguns resultados importantes (embora aqui também um pouco abaixo do sonhado) e não tivemos nenhum ato terrorístico.
Porém, e quase sempre existe um porém, ficou uma extensa conta a ser paga. E como todos os proclamas que o Governo não gastaria nada, tudo (ou quase) seria feito com parcerias com entidades privadas, ficaram em vãs promessas, aí está a conta a ser paga por todos nós.
Uma conta, por exemplo, que inclui o destinado a ser dado a praças de esportes que ninguém quer assumir, e que, forçosamente, acabarão na conta dos estados, mesmo os falidos, como o do Rio. E daí transferidos aos que são obrigados a pagar impostos.
Nesse sentido, chamou-me a atenção mais um saque ocorrido no estádio do Maracanã. Em pleno Rio de Janeiro, não num longínquo estado junto à fronteira. Algo inacreditável, mas -infelizmente – verdadeiro.
Se eu fosse um político brasileiro, teria imensa vergonha disso tudo…e se fosse japonês, certamente faria haraquiri !
E nós temos que pagar a conta ?
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