Vencedor dos dois torneios mais importantes da Europa em 2016, a Liga dos Campeões e a Eurocopa, Cristiano Ronaldo teve um ano mágico, que lhe rendeu, pela quarta vez, o prêmio de Melhor do Mundo dado pela Fifa.
No Real Madrid, o craque foi extremamente importante para a conquista da Champions, participando de 12 jogos e marcando 16 gols. O português se tornou o maior artilheiro da história da competição, somando atualmente 95 gols pelo torneio continental.
Pela seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo liderou seu país à conquista do primeiro título de grande expressão de Portugal. Apesar de não ter participado da grande decisão contra a França, pois se machucou com cinco minutos de partida, atingiu marcas importantes como marcar nove gols em quatro edições do torneio e se igualar a Michel Platini como maior artilheiro da história da Euro.
Para Messi, não foi um ano de tantas glórias. O argentino teve um ano marcado por lesões, que fizeram com que o craque argentino não tivesse uma boa sequência brilhantes atuações.
Contudo, os números ainda são surreais: em 62 jogos, Messi marcou 59 gols e deu 32 assistências; foi campeão da La Liga, Supercopa da Espanha e da Copa do Rei; se tornou o maior artilheiro do futebol europeu e líder de assistências da Europa; é o atual artilheiro da La Liga (13 gols) e o atual artilheiro da Liga dos Campeões (10 gols).
Na seleção argentina, o craque teve seus altos e baixos. Liderou o país à final da Copa América Centenário, a terceira decisão dos últimos três torneios disputados pela Argentina, mas amargurou o terceiro vice-campeonato.
Isso fez com que Messi deixasse a seleção, mas meses mais tarde, e sob o comando do treinador Edgardo Bauza, o craque retornou e ainda luta para colocar seu país dentro da zona de classificação das Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia.
Por fim, Griezmann, o terceiro finalista. Ficou entre os três melhores por ter liderado o Atlético de Madri à final da Champions e a França à decisão da Euro. Se tivesse os feitos de Cristiano Ronaldo, de ter conquistado os dois torneios continentais, deixaria de ser um mero coadjuvante e passaria a ser um forte candidato a desbancar o português e o argentino, além de pôr fim a alternância de reinado dos dois craques.