O Atlético Nacional perdeu em sua estreia no Mundial de Clubes, e o sonho do primeiro título foi adiado. Contudo, o troféu do torneio, para mim, é apenas simbólico perto de tudo o que os colombianos fizeram nessas últimas semanas.
Ainda está gravado — e ficará por muito tempo — o lotado Estádio Medellín prestando homenagens à Chapecoense, um dia após a tragédia. Foi lindo, foi incrível e foi único. Além do tão conhecido “Vamos, vamos Chape!”, havia um canto que dizia “que se escute em todo o continente: sempre recordaremos da campeã Chapecoense”. E não foi só a América. O mundo inteiro ouviu e empurrou os colombianos no torneio interclubes.
Indiscutivelmente o Atlético Nacional é o melhor time do continente, por ter conquistado a Libertadores, chegado à final da Copa Sul-Americana e por ainda brigar pelo título do Campeonato Colombiano. É o melhor pelas atitudes que foram além das quatro linhas.
Hoje tropeçou, mas foi eliminado de pé.
Finalizou 24 vezes ao gol.
Nenhuma entrou.
Não era para ser hoje, penso.