O ano de 2016 foi de extremas mudanças para a Seleção Brasileira. Ainda em processo de reconstrução de imagem após o 7 a 1, em 2014, o Brasil enfim conseguiu sair do ponto mais escuro das sombras e alcançar o mais brilhante das luzes.
Em março, a equipe que era comandada por Dunga jogava as quinta e sexta rodadas das Eliminatórias da Copa de 2014 contra Uruguai e Paraguai, respectivamente. Ambos os jogos terminaram com os placares de 2 a 2.
Tais resultados, somados aos das primeiras rodadas em 2015 (duas vitórias, uma derrota e um empate) deixavam o Brasil na 6ª colocação da tabela, fora da zona de classificação ao Mundial. Assim, Dunga teve seu cargo ameaçado e posto a uma prova de fogo: a Copa América Centenário.
O torneio continental aconteceu em junho e a Seleção, mais uma vez, deu vexame. Foi eliminada na primeira fase da competição, após empatar sem gols com o Equador, atropelar o Haiti por 7 a 1 e perder para o Peru por 1 a 0.
E Dunga caiu. Para seu lugar, Tite foi contratado e fez sua estreia em setembro. Assim, a Seleção definitivamente mudou de cara. O novo treinador deu um caráter totalmente oposto ao que vinha sendo apresentado pelos antigos técnicos e o Brasil voltou a se destacar no cenário mundial.
Em seis jogos, diante de Equador, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina e Peru, os comandados por Tite somaram seis vitórias, marcaram 17 gols, sofreram apenas um e alcançaram o topo da tabela de classificação.
Restam seis rodadas para o fim das Eliminatórias. O Brasil está cada vez mais perto da classificação, e Tite acredita que um simples empate já garante o país na Copa da Rússia.
Agora, com Tite, a projeção é de que o Brasil continue apresentando um futebol muito agradável de ser visto, podendo até ser considerado um dos melhores do mundo, para então chegar ao Mundial sendo respeitado como sempre foi.