Rueda, Marcelo Oliveira ou qualquer outro que for… Quem assumir o Corinthians deve saber exatamente onde estará se metendo. Assim, o clube não necessitará apenas de um bom profissional; mas, acima de tudo, de alguém muito corajoso.
O pouco volume nos cofres somado às divergências que sobram na cúpula do clube — inclusive com a ameaça até de impeachment do presidente — são algumas das principais características do cenário montado para receber o novo treinador.
Faltando menos de um mês para a reapresentação do elenco, marcada para o dia 11 de janeiro, além de o Corinthians ainda não saber quem será seu comandante, também não muita coisa definida para a montagem do elenco, que terminou 2016 com mais incertezas do que certezas na cabeça do torcedor. Até agora, contudo, o único nome confirmado é o de Jô, que estava sem clube e assinou por três anos.
Estão em andamento as negociações para as contratações do volante Rithely e do meia Wagner. Pensa-se também em mais um atacante e um zagueiro, mas o planejamento pode ser alterado de acordo com o treinador que chegar.
Alinhado à coragem, outro aspecto importante para o treinador aceitar o desafio é a sua capacidade de conseguir obter resultados rápidos. Quem chegar irá enfrentar uma pressão — isso é óbvio e inevitável. Só que a pressão seguirá se os resultados não forem bons.