O texto abaixo foi escrito em memória
Dos jogadores da Chapecoense
Danilo (goleiro)
Filipe Machado (zagueiro)
William Thiego (zagueiro)
Marcelo Augusto (zagueiro)
Dener Assunção (lateral)
Mateus Caramelo (lateral)
Gimenez (lateral)
Ananias Monteiro (meia)
Arthur Maia (meia)
Cleber Santana (meia)
Gil (volante)
Matheus Biteco (volante)
Sérgio Manoel (volante)
Josimar (volante)
Bruno Rangel (atacante)
Aílton Canela (atacante)
Everton Kempes (atacante)
Lucas Gomes (atacante)
Tiaguinho (atacante)
Da comissão técnica, da diretoria e de acompanhantes da Chapecoense
Caio Júnior (técnico)
Eduardo Filho
Anderson Araújo
Anderson Martins
Marcio Koury
Rafael Gobbato
Luiz Cunha
Luiz Grohs
Sérgio de Jesus
Anderson Donizette
Andriano Bitencourt
Cleberson Fernando da Silva
Emersson Domenico
Eduardo Preuss
Mauro Stumpf
Sandro Pallaoro
Nilson Jr.
Decio Filho
Jandir Bordignon
Gilberto Thomaz
Mauro Bello
Edir De Marco
Daví Barela Dávi
Ricardo Porto
Delfim Pádua Peixoto Filho (vice-presidente da CBF)
Dos profissionais da imprensa
Victorino Chermont – FOX
Rodrigo Santana Gonçalves – FOX
Deva Pascovicci – FOX
Lilacio Pereira Jr. – FOX
Paulo Clement – FOX
Mário Sérgio – FOX
Guilherme Marques – Globo
Ari de Araújo Jr. – Globo
Guilherme Laars – Globo
Laion Espindula – Globoesporte.com (repórter de Chapecó)
Giovane Klein Victória – RBS (repórter da RBS TV de Chapecó)
Bruno Mauri da Silva – RBS (técnico da RBS TV de Florianópolis)
Djalma Araújo Neto – RBS (cinegrafista da RBS TV de Florianópolis)
André Podiacki – RBS (repórter do Diário Catarinense)
Renan Agnolin (Rádio Super Condá)
Gelson Galiotto (Rádio Super Condá)
Fernando Schardong (Rádio Chapecó)
Edson Ebeliny (Rádio Chapecó)
Douglas Dorneles (Rádio Chapecó)
Jacir Biavatti (Rádio Chapecó)
E da tripulação
Miguel Quiroga
Ovar Goytia
Sisy Arias
Romel Vacaflores
Alex Quispe
Gustavo Encina
Angel Lugo
Nesta minha curta carreira no âmbito jornalístico, nunca tive tanta dificuldade para iniciar um texto, que certamente é o mais difícil que eu já escrevi em toda a minha vida.
Ontem, pela tarde, até brincava com editores e o diretor da redação do jornal para o qual trabalho como repórter sobre fazermos uma página especial caso a Chapecoense fosse campeã. Hoje, de fato, prepararemos algo especial para a equipe de Chapecó, mas não da forma como eu realmente queria.
Hoje é o meu dia mais difícil de profissão.
Hoje, não apenas o Brasil como também o mundo inteiro, veste o verde coberto por uma tarja preta.
Não perdemos amigos, colegas de profissão ou até mesmo ídolos, pois todos estarão eternizados em nossas memórias.
A Chapecoense conseguiu algo que raramente isso acontece no futebol brasileiro: um clube reunir um país inteiro para apoiá-lo numa decisão de torneio.
A forma que a equipe de Chapecó superou o San Lorenzo na semifinal da Sul-Americana foi totalmente heroica. Fato que hoje nos faz lembrar, como uma espécie de filme na cabeça, daquele time que fora campeão da Série D, em 2009, passando pela terceira divisão, em 2012, e conquistando o acesso à elite do futebol nacional em 2013.
Neste 29 de novembro de 2016, o mundo inteiro reconhece a Chapecoense, time que iria disputar a primeira decisão internacional de sua história. E diante de tudo isso, numa atitude dignamente elogiável, o Atlético Nacional já enviou uma reivindicação à Conmebol para aclamar a equipe brasileira campeã da Copa-Sul-Americana.
Entre outras medidas, já com foco nacional, a CBF determinou que a final da Copa do Brasil, que aconteceria amanhã, será realizada no próximo dia 7. Além disso, os jogos que seriam realizados no próximo domingo (4) pela última rodada do Campeonato, acontecerão no dia 11 de dezembro.
Por fim, hoje Claudio Carsughi concederá uma entrevista à Tribuna relembrando a Tragédia de Superga, em maio de 1949, em Turim. O acidente aéreo acabou com o historicamente conhecido Grande Torino — o melhor time da Itália na época, que servia de base para a seleção —, causando a morte de 31 pessoas.