Não se pode confiar no Corinthians de Oswaldo de Oliveira. Neste returno, a campanha do alvinegro só é melhor que de Figueirense, América-MG e Santa Cruz — os dois últimos já estão matematicamente rebaixados.
O Corinthians jogava em Santa Catarina contra o Figueirense, dono do segundo pior ataque da competição. Com uma atuação ruim, a equipe paulista vencia por 1 a 0 até os 47′ do segundo tempo. Foi quando Rafael Moura, em posição irregular, deixou tudo igual.
Parecia que o Corinthians tinha o resultado nas mãos, pois o Figueirense, sem criatividade alguma, insistia em bolas alçadas à área. Contra qualquer outra equipe da parte de cima da tabela, a estratégia seria como chover no molhado. Contra o Corinthians, seria a luz no fim do túnel.
Contudo, para mim, o mais preocupante não é o resultado amargo, mas a análise que Oswaldo de Oliveira fez depois da partida. “O jogo estava controlado e o Figueirense não teve nenhuma chance. A equipe foi certinha, sofreu um gol e, pelo que eu já soube, foi a repetição do impedimento, mais uma vez. Temos que lamentar a repetição em cima de uma situação de um momento decisivo. Não poderia mais acontecer”, reclamou Oswaldo. “Estou plenamente [satisfeito com o desempenho]. A equipe jogou muito bem, equilibrada, com uma defesa firme e sem dar chance ao adversário que precisava. Fizemos gol. Falta ganhar os jogos”, resumiu.
“A leitura que faço é fácil. O jogo mostra uma equipe firme na defesa sem dar chance, com domínio e posse de bola, controlando a vontade do Figueirense que precisava da vitória. Nós conseguimos conter e isso não foi reflexo do trabalho de 10 dias [para o jogo], mas do que vem sendo feito de outro tempo. Os meninos da zaga estiveram equilibrados, controlando tudo sem temer nada, jogando de igual para igual. Isso vem sendo feito, Carille trabalha com Léo Santos e Pedro (Henrique) há bastante tempo. A equipe foi bem equilibrada”, acrescentou.
Eu não sei vocês, mas eu realmente não assisti à mesma partida que Oswaldo de Oliveira…